Comentários

(211)
Thiago Venco, Diretor Geral
Thiago Venco
Comentário · há 6 anos
Que vergonha alheia... estão discutindo abstratamente. É puro medo, sublimado em corporativismo. A inteligência artificial está longe, muito longe, de substituir os humanos nas tarefas de mediação. Sei pois sou pesquisador na área e tenho uma empresa que cria ferramentas para a resolução de conflitos. A matéria passa ao largo dos assuntos que realmente interessam: 1) o estado da arte dos "robôs" para o apoio a atividades do Poder Judiciário ou da auto composição entre as partes em conflitos, 2) A lei de mediação. A primeira parte, da IA: garanto que o Brasil não tem pesquisa suficiente para fazer algo mais do que sugerir "bibliografia" para os casos (leia-se - algo como uma jurisprudência, ou nem isso)! Aposto que os "robôs" (ai ai ai...) não terão a menor interferência na mediação em si. Pois mesmo as tecnologias mais avançadas de análise semântica (como o projeto Perspective, do Google) ainda falham feio na análise das frases escritas, pois elas são julgadas a partir de uma amostragem humana altamente tendenciosa. Em segundo lugar, a lei de mediação é clara sobre a possibilidade das partes mediarem autonomamente - ainda que não seja este o caso em demandas que já estão acontecendo pelo poder judiciário. Aqui, o problema "ter ou não advogado" me parece não só despropositado, mas uma cortina de fumaça... escondendo os problemas atuais das conciliações, que envolvem a qualidade dos mediadores, as "estratégias" dos advogados e as vicissitudes (ou vícios mesmo) dos ambientes onde acontece a tentativa de mediação. Neste artigo falo sobre a questão da presença do advogado: https://thiagovenco.jusbrasil.com.br/artigos/225345777/lei-da-mediacao-regula-outras-formas-consensuais-de-resolucao-de-conflitos
9
0
Thiago Venco, Diretor Geral
Thiago Venco
Comentário · há 7 anos
3
0
Novo no Jusbrasil?
Ative gratuitamente seu perfil e junte-se a pessoas que querem entender seus direitos e deveres

Outros perfis como Thiago

Carregando